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A notícia de que o Supermercado Dia, teria todas as suas loja fechadas no RS, pegou toda a comunidade de surpresa, em entrevista exclusiva o proprietário e o gerente da franquia de gramadado e Canela esclareceram as dúvidas
- O Dia deverá encerrar suas atividades nas 70 unidades, das loja instaladas no Rio Grande do Sul, até o final do mês de setembro, com a promessa de reestruturar as operações. Desde o início da pandemia de Covid-19, algumas das unidades já haviam encerrado os serviços e demitido funcionários.
A Rede de supermercado Dia, tem uma loja em Gramado e outra em Canela, que são administradas através de uma franquia há 5 anos, a marca DIA tem sua sede na Espanha, de acordo com o empresário Everaldo Tressoldi, proprietário das franquias de Gramado e Canela, somente em São Paulo são 700 lojas, que permanecerão funcionando. “Quanto a fechar as lojas no RS, a decisão foi tomada devido a pandemia do Coronavírus. Na semana passada, quarta -feira, 02 de setembro, recebemos a informação que teríamos que fechar, logo começamos a negociar, o Dia tem 90 funcionários, nas duas lojas e não queríamos demitir ninguém, reunimos todos os funcionários imediatamente e conversamos, tranquilizando a equipe.” Refere à surpresa na hora em que recebeu a informação sobre o fechamento das lojas do RS, começou a pensar e decidiu que não fecharia as suas, pois já está administrando elas há 5 anos.
As unidades que serão fechadas serão apenas as do RS e somente serão fechadas as que não forem compradas pelos franqueados, entretanto, no futuro após a pandemia, de acordo com Everaldo é possível que elas reabram em outros locais do estado. “Não foi fácil a negociação, para adquirir as lojas e só nos últimos dias ficou tudo definido.” Diz Everaldo. Na Serra são quatro Supermercados, sendo que os dois que levam a marca Dia estão em Gramado e Canela. Temos duas outras lojas, uma em Nova Petrópolis e outra em Três Coroas, mas com outro nome.” Destaca.
Natural de São Miguel do Oeste, Santa Catarina, Everaldo mora em Três Coroas, coerente refere que irão manter produtos com marca própria, mas somente após os produtos DIA terminarem.
De acordo com o gerente Ronaldo Beulk Flores, as marcas serão avaliadas: “Após reestruturar o Mercado, o próximo passo será focar na marca própria, que será elaborada, pensando em bem-servir a comunidade.”
O próprio Everaldo, diz que o principal objetivo agora é manter os funcionários: “Já fui funcionário, sempre fui motorista da empresa, então eu sei o que é sofrer, ter família e depender do trabalho, faz 12 anos que parti para o ramo de Mercado, aqui são 90 famílias, em um momento como este, com a crise que estamos vivendo é preciso estar atento as pessoas.” Com a mudança a rede passará a priorizar os produtos anunciados, para que nunca faltem nas prateleiras.
A ideia é aumentar em 50% os produtos, mantendo preços baixos e atendimento de qualidade, priorizando as ofertas antes de anunciar. Ainda trarão outros produtos, de outras marcas, que não eram comercializadas na Rede Dia, entre eles estarão produtos Pia e Santa Clara.
Quanto aos 50% de desconto anunciado nos produtos Dia, só valem para aquelas lojas que fecharão as portas, aquelas que continuarão abertas, porém com outros nomes, não terá o desconto, mas promoções serão realizadas.
Em média Canela atende 35 mil pessoas, já entre Gramado e Canela, aproximadamente 100 mil pessoas, por mês.
Em relação a pandemia, Everaldo Tressoldi diz que aumentou as vendas e que em Gramado e Canela não tiveram nenhum caso de Covid, informa ainda que disponibilizou exames particulares, para que todos os funcionários fizessem o teste, assim tranquilizando a equipe.
Os supermercados são administradas pela família, que se reveza entre os estabelecimentos, sendo assim a surpresa em Gramado e Canela ficará por conta do novo nome, que substituirá a marca DIA e que será revelado somente em 01 de outubro, quando o supermercado estará repaginado.
O proprietário promete surpresas para o futuro.
Sobre o Dia: O Dia iniciou as operações no Brasil em 2001. No RS, a marca começou a operar em 2011.
Por: Fatima R Oliveira/ Jornalista