A Prefeitura de Canela encaminhou recentemente ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul o Decreto Municipal nº 8.720, que declara situação de anormalidade, caracterizada como “situação de emergência” na área rural decorrente da estiagem e da seca que assolam o município. A baixa precipitação de chuvas já afeta diretamente a produção agrícola na zona rural e isto resulta em graves prejuízos econômicos aos agricultores canelenses.
O secretário de Obras, Serviços Urbanos e Agricultura, Luiz Cláudio da Silva, alerta que dezenas de famílias estão sofrendo com a escassez de água potável no interior para o próprio consumo devido à estiagem. “Não vamos deixar nenhuma família desassistida! Estamos atendendo algumas propriedades rurais realizando o abastecimento de água através de um caminhão-pipa”, ressalta Luiz Cláudio.
As ações da Prefeitura de Canela para combater a seca estão sendo coordenadas pela Secretaria de Obras, Serviços Urbanos e Agricultura, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canela e a Emater-RS. Entre os trabalhos já executados pelo Departamento de Agricultura da Prefeitura está a perfuração de fontes artificiais de água para os animais em algumas propriedades rurais. A Secretaria de Obras também está dando continuidade na implantação de uma rede de água na localidade Brugres, que beneficiará 27 propriedades. A Prefeitura aguarda a homologação do processo do Decreto Municipal no Governo do Estado.
BUSCA DE CRÉDITO E RENEGOCIAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
O secretário de Obras, Serviços Urbanos e Agricultura, Luiz Cláudio da Silva, explica que o Decreto Municipal nº 8.720 busca facilitar as ações de assistência à população afetada pela estiagem contribuindo para a reabilitação e reconstrução deste cenário. “Caso seja homologado pelo Estado este decreto poderá auxiliar os produtores rurais na busca por novas linhas de crédito, seguros e até mesmo para a renegociação de empréstimos bancários. Já o município poderá buscar recursos para realizar mais ações como a perfuração de poços artesianos no interior”, analisa o secretário Luiz Cláudio da Silva.